Walter Domingos é escritor, com vários livros publicados. Mineiro de nascimento, paranaense por adoção recíproca, mora em Mandaguari.
Sócio fundador do Elos Clube de Mandaguari, da Academia de Letras, Artes e Ciências Centro Norte do Paraná e do Instituto Araucária de Qualidade Ambiental, do qual é presidente.
Escritor Walter Domingos

Cartunista Lukas
Continue Lendo mais sofre Lukas:
Fonte: http://www.tvgirafa.com.br/lukas-tracando-o-humor
Nascido em Mandaguari, Marcos César Lukaszewigz falece aos 49 anos
O cartunista Lukas, de O Diário, morreu às 18h35 de 29/08/2011. Ele estava internado na UTI do Hospital São Marcos. O velório será na manhã de hoje, no salão nobre do Prever. Até o fechamento desta edição, os horários ainda não haviam sido confirmados. O sepultamento será à tarde, no Cemitério Municipal.
Marcos César Lukaszewigz, 49 anos, estava com pneumonia. O organismo dele já vinha debilitado de uma cirurgia recente, por conta de um câncer na garganta, descoberto em janeiro do ano passado. Ao todo, a luta contra a doença resultou em 3 cirurgias.
Nascido em Mandaguari, Lukas era cartunista de O Diário desde 1991. Em 20 anos criou personagens como Vagauzinho, Argemiro dos Santos, Odenilson dos Santos, Os Mendigos e o Vô. Suas sacadas foram tema de diversos trabalhos acadêmicos.
Ele começou a publicar suas tiras em fanzines em 1982, estimulado por amigos que reconheciam o talento em seu traço e o ponto de vista bem-humorado sobre temas do cotidiano maringaense.
Em 1987, estreou profissionalmente. Dois anos depois pediu demissão de um emprego público para se dedicar exclusivamente ao humor. Teve seu trabalho publicado em revistas e jornais da cidade. Em 1991, uma de suas charges foi tema do vestibular da UEM.
As tiras renderam dois livros ("O que vier eu traço" e "Demos Graças"). Planejava o terceiro livro ano passado, mas o projeto foi adiado por conta da doença.
Nas horas vagas, escrevia em seu blog, o Casa do Noca. Nos momentos mais difíceis, as atualizações eram feitas por sua esposa, Isa. O último post escrito por ele foi no dia 2. "Eu volto. Paz a todos", escreveu.
Saiba mais sobre esse grande artista
Blog do Lukas: http://casadonoca.blogspot.com/
Charges do Lukas: http://maringa.odiario.com/home/charge/7731
Fonte: http://praxedesjr.blogspot.com/2011/08/adeus-lukas.html

Banda R13

Nosso Amigo Cebola no Programa Credencial

Fusion Art Tattoo na Gazeta Regional

Foto Historica da Faculdade Fafiman
Visitem o blog e confira a materia :
http://gmmmz.blogspot.com/2011/03/portugues_716.html

Faculdade FAFIMAN
A Lei Municipal 22/66 de 19/08/66 criou a Fundação Educacional de Mandaguari com a finalidade de administrar o Fundo Municipal de Ensino Superior e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari.
A Fundação Educacional de Mandaguari, pela Resolução nº 1/66 de 31 de agosto de 1966, criou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari, a qual foi autorizada a funcionar pelo Parecer nº 55/66 de 9 de dezembro de 1966 do Conselho Estadual de Educação.
A Faculdade iniciou suas atividades em março de 1967, no Colégio Estadual “Vera Cruz”. Em 1968 transferiu-se para o prédio da Escola Normal Colegial Estadual “Princesa Isabel” cedida pelo Estado, onde funcionou até o ano de 1988.
Em 1971 a Faculdade ampliou as instalações com prédio próximo à Escola Normal. Eram sete salas, 7x12, para aulas, e 1 sala 7x12 para administração, secretaria e tesouraria.
Aos dezesseis dias do mês de junho de 1972 a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari teve seu pedido de reconhecimento pelo Governo Federal encaminhando ao MEC sobre o protocolo nº 236.351, de 16 de junho de 1972.
Aos oito dias do mês de novembro de 1972 houve a fusão da Fundação Educacional de Mandaguari com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari. O novo Estatuto da Fundação foi aprovado pelo Decreto nº 33/72, de 09 de novembro de 1972, do Poder Executivo Municipal.
Aos sete dias do mês de agosto de 1973 recebeu Parecer favorável do Conselho Federal de Educação (Parecer nº 1880/73).
Aos dezessete dias do mês de outubro foi reconhecido pelo Governo Federal através do Decreto nº 72.940, publicado no Diário Oficial da União em 18/10/1973.
Obedecendo ao Parecer nº 1.687/74 a Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências de Mandaguari alterou seu currículo do Curso de Matemática, passando a ser denominado Curso de Ciências de 1º Grau com Habilitação em Matemática, sendo reconhecido através do Decreto Presidencial nº 76.160/75 de 26/08/75.
Sentindo a necessidade de atualização das normas regimentais para melhor acompanhar o fluir da realidade sócio-cultural e satisfazer as exigências didático- pedagógica dessa mesma realidade, a FAFIMAN encaminhou ao MEC alterações regimentais que enviadas em data de 23/06/78, Of. nº 205/78 – Processo nº 3.957/78, foram aprovados pelo Parecer nº 1.154/79 do CFE, em 31/07/1979.
Encaminhou ao Conselho Estadual de Educação alterações regimentais do através do Of. nº 114/80, de 09/04/80, Processo nº 147/80 que foram aprovados através do Parecer nº 156/80 de 03/09/80.
Em 1982, através do Of. nº 310/82, de 30/08/82, a FAFIMAN encaminhou ao Conselho Estadual de Educação, alterações regimentais Processo nº 269/82, que foram aprovadas através do Parecer nº 062/83 de 11/03/83.
Através do Of. nº 128/84 de 14/05/84, a FAFIMAN encaminhou ao Conselho Estadual de Educação, Processos para criação dos Cursos de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, que receberam Parecer favorável sob nº 328/84, que consta no Processo nº 220/84 CEE – PR., e autorização para funcionamento através do Decreto nº 90.942 de 12/02/1985.
A FAFIMAN encaminhou ao Conselho Estadual de Educação através do Of. nº 008/1987 de 20/01/87 alterações introduzidas no Regimento, em cumprimento ao estabelecido na Resolução nº 004/86 – CFE – Processo nº 012/87, que foram aprovadas através do Parecer nº 027/87, de 06 de fevereiro de 1987.
No ano de 1989 a Prefeitura Municipal, através da construção de dois blocos que abrange uma área de 1.757,90m2, ampliou as instalações da Faculdade, que ganhou desta forma dezesseis salas para abrigar os Cursos de Ciências de 1º Grau, Habilitação em Matemática, História, Letras e Pedagogia. No mesmo ano, o prédio antigo da Faculdade recebeu modificações de suas salas de aulas com a finalidade de garantir plenas condições para os cursos de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas.
Em 23/05/91, tendo em vista o Parecer do Conselho Estadual de Educação do Paraná n٥ 302/91, conforme consta do Processo nº 23123.000354/91- 10 do Ministério de Educação é concedido reconhecimento de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas através da Portaria Ministerial nº 819/91, e por determinação do CEE foi suspenso o concurso vestibular do Curso de Ciências Econômicas a partir de 1992.
No ano de 1996 a Faculdade ampliou suas instalações através da construção do prédio de alvenaria com seis salas de aulas com 431,25m2, de área construída (Bloco C), para abrigar o Curso de Ciências Contábeis, e ganhou também a construção do conjunto Poliesportivo, contendo quadra de cimento para futebol de salão, vôlei, basquetebol, handebol e campo para futebol suíço, contendo ainda um salão com churrasqueira, banheiros masculinos e femininos – área do salão e banheiros 128m2
No ano de 1997 foi ampliado o bloco “C” com mais 4 salas de aula e pátio, com 567,50m2 de área construída.
No ano de 1998 iniciou-se a construção de um bloco em alvenaria, com 2 pavimentos, para administração e biblioteca, com área de 1.264m2, sendo inaugurado no dia 06 de maio de 1999.
Pelo ofício nº 242/99, o Diretor da Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari encaminha ao CEE, para análise, o processo referente à autorização de funcionamento dos Cursos de Informática, Administração e Matemática, os quais tiveram suas cartas-consulta aprovadas pelo parecer nº 049/99.
Em 08/11/99 obteve-se autorização para o funcionamento dos Cursos de Administração, através do Parecer nº 426/99; de Informática, através do Parecer nº 433/99; e de Matemática através do Parecer nº 418/99.
Em 10/11/00, através do Parecer nº 481/00, o Conselho autorizou a transformação do Curso de Ciências-Licenciatura de 1º grau, com Habilitação em Matemática para Ciências – Licenciatura Plena.
No ano de 2000 ocorreu a ampliação dos blocos 2 e 3 do Campus, com área de 567,83m2 para melhor atender sua clientela, e ainda a construção de um almoxarifado em alvenaria, com área de 99.08m2.
Através do ofício nº 426/00, de 30 de outubro de 2000, a Direção da FAFIMAN encaminhou ao CEE um conjunto de alterações, dentre as quais a reformulação do Projeto Pedagógico dos Cursos de Pedagogia e de Ciências Contábeis. Em 10 de outubro de 2001, foi aprovada, através do Parecer nº 271/01, a alteração da grade curricular do Curso de Ciências Contábeis, e em 12 de dezembro de 2001, através do Parecer nº 467/01, foram aprovadas as alterações do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia e do Regimento da FAFIMAN.
Em 23 de agosto de 2002, através do ofício nº 319/2002, a Direção da FAFIMAN encaminha ao CEE o pedido de reconhecimento do curso de Bacharelado em Administração de Empresas.
No ano de 2002, através do Of. nº 319/2002, o Diretor da FAFIMAN encaminha processo solicitando o reconhecimento do Curso de Bacharelado em Administração de Empresas. Através do Parecer nº 1.162/02 o Conselho Estadual de Educação dá parecer favorável ao reconhecimento do curso.
Através do Ofício nº 320/2002 é encaminhado ao CEE pela Direção da FAFIMAN o processo de reconhecimento do Curso de Informática. Em 06 de novembro de 2002, através do Parecer nº 1.049/02, é reconhecido o curso de Informática.
Pelo Ofício nº 252/2003, o Diretor da Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari solicita ao Conselho Estadual de Educação o reconhecimento e a extinção gradativa do Curso de Ciências – Licenciatura Plena, para transformá-lo em Curso de Ciências Biológicas. Em 15 de setembro de 2003, o Diretor da Fafiman, através do ofício nº. 335/2003, encaminha ao CEE Projeto Político Pedagógico, solicitando a transformação do Curso de Ciências – Licenciatura Plena em Curso de Ciências Biológicas. Ambos os processos foram analisados, obtendo através do Parecer nº 976/03 reconhecimento do Curso de Ciências – Licenciatura Plena, sua extinção gradativa e atendendo às exigências do Parecer CEE nº 378/03 – autorização de funcionamento do Curso de Ciências Biológicas.
Pelo Ofício nº 315/2003-MA, de 03 de setembro de 2003, o Diretor da Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari encaminha ao Conselho Estadual de Educação propostas de adequação dos cursos de Bacharel em Administração de Empresas, de Bacharel em Ciências Contábeis e de Bacharel em Informática, e de alteração regimental dos cursos de Letras Anglo-Portuguesas, de História, de Pedagogia e de Matemática, em atendimento a Resolução CNE/CP, de 19 de fevereiro de 2002.
Em 19 de agosto de 2004 a Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari, ampliou suas instalações com a construção do Bloco Educacional Dr. Augusto, com 7 salas. Podendo desta forma melhorar a qualidade de ensino.
Através do Parecer nº 673/04 em 08 de dezembro de 2004 é aprovada a adequação do projeto pedagógico do Curso de Letras – Licenciatura Plena – Habilitação: Português, Inglês e respectivas Literaturas às Diretrizes Curriculares Nacionais.
Através do Parecer nº 678/04 é aprovada a adequação do Projeto Pedagógico do Curso de Matemática – Licenciatura Plena as Diretrizes Curriculares Nacionais. Através do Parecer nº 684/04 em 08 de dezembro de 2004 é aprovado a adequação do projeto pedagógico do curso de Bacharel em Administração de Empresas às Diretrizes Curriculares Nacionais.
O Curso de História – Licenciatura Plena – obtém o Parecer nº 686/04 favorável à proposta de adequação do Projeto Pedagógico as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Em 10 de junho de 2005 o Conselho Estadual de Educação emite, através do Parecer nº 360/05, a aprovação do pedido de adequação do projeto pedagógico do Curso de Bacharel em Ciências Contábeis às Diretrizes Curriculares Nacionais.
Através do Decreto Governamental nº 5344, autorizada a adequação do Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis – Bacharelado, da Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari.
Obedecendo ao Parecer nº 446/05 do Conselho Estadual de Educação, aprovado em 05 de agosto de 2005, a Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências de Letras de Mandaguari , após a análise da Comissão Verificadora com vistas à adequação às diretrizes Curriculares Nacionais, do Curso de Bacharelado em Informática determinou-se a mudança da nomenclatura do Curso para Ciência da Computação.
Em 03 de agosto de 2005, através do Parecer nº 398/05, o Conselho Estadual de Educação aprovou a adequação da proposta pedagógica do Curso de Graduação em Pedagogia à Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002.
Através do Ofício nº 248/2005, de 28 de julho de 2005, a FAFIMAN encaminhou ao Conselho Estadual de Educação as alterações das propostas do Projeto Político-Pedagógico do Curso de Letras – Licenciatura Plena – Habilitação Português, Inglês e respectivas Literaturas e do Curso de Graduação em História – Licenciatura Plena, em conformidade com as Resoluções CNE/CP nºs 1 e 2/2002, que foram aprovadas através do Parecer do Conselho Estadual de Educação Paraná nº 772 o Curso de Letras – Licenciatura Plena – Habilitação Português, e o Curso de História – Licenciatura Plena – através do Parecer nº 774 ambos em 09 de dezembro de 2005.
Em 14 de julho de 2006 obteve-se a autorização para o funcionamento do Curso de Graduação em Educação Física – Licenciatura, através do Parecer nº 230/06.
Em 31/10/2007 obteve-se a autorização para funcionamento do Curso de Tecnologia em Gestão de Agronegócios, através do Decreto nº 1735/07, e implantado no ano letivo de 2008.
Em 14/10/2008 obteve-se a autorização para o funcionamento do Curso de Enfermagem (bacharelado), através do Decreto nº 3594/08. O Curso de Enfermagem será implantado a partir do ano letivo de 2009.
Para manter um ensino de qualidade, a Faculdade tem investido constantemente na formação de seus professores, apoiando financeiramente, Cursos de Especialização, Mestrado e Doutorado.
Fonte: http://www.fafiman.br/historico.php

Administração
Prefeitos
Ary da Cunha Pereira
18 de outubro a 13 de dezembro de 1947 (provisório)
Foi nomeado pelo Governador do Paraná Moysés Lupion, até serem realizadas as eleições. Exerceu o mandato de 18 de outubro a 13 de dezembro de 1947, quando transmitiu o cargo ao primeiro prefeito eleito.
Décio Medeiros Pullin
13 de dezembro de 1947 a 10 de dezembro de 1951
Foi o primeiro prefeito de Mandaguari emancipado. Administrou o município durante o período de maior crescimento de sua história. Enfrentou o maior problema da história de Mandaguari, cujo desfecho resultou na quebra de tendência de crescimento: desentendimento com a Companhia de Terras Norte do Paraná, o que resultou na transferência desta para Maringá. As maiores obras foram direcionadas ao ensino, com a construção do grupo escolar e do maternal Tio Patinhas, toda em alvenaria. Conseguiu a primeira escola profissionalizante, a Escola Normal Regional Manoel Ribas em 1949. O sucesso foi tanto que atendia uma vasta região. Em 22 de novembro de 1949 criou o Ginásio Estadual Vera Cruz, que iniciou o funcionamento em 1950. A atenção esteve voltada também para o transporte, com a manutenção constante das estradas e a construção de um moderno aeroporto, onde operavam as companhias Vasp, Real e Aerovias Brasil.
Antônio Sinézio da Cruz
10 de dezembro de 1951 a 20 de abril de 1953
Dois grandes fatores quebravam as boas expectativas para o município de Mandaguari: a transferência do escritório da Companhia de Terras do Norte do Paraná para Maringá em 1950, e o desmembramento de Mandaguari com a criação dos municípios de Marialva, Maringá e Paranavaí através da lei 790 de 14 de novembro de 1951. Quanto ao desmembramento, a Câmara Municipal alimentava esperanças de que o Chefe do Poder Executivo tomasse frente para tentar impedir que o fato consumasse. Mas o prefeito afirmou pessoalmente ao Vereador Dr. José Teixeira da Silveira, que no "caso dos municípios novos, ele ficava neutro, para não desagradar seus correligionários espalhados nos antigos Distritos. Na realidade o prefeito Antonio Sinézio da Cruz tinha como correligionários apenas nos distritos que estavam deixando de existir. Muitos foram os atritos com a Câmara de Vereadores, diante a recusa de apresentar a prestação de contas, o que levou ao pedido de renúncia em março de 1953.
Élio Duarte Dias
20 de abril a 30 de agosto de 1953 (provisório)
Com a renúncia de Antonio S. Cruz, imediatamente o Juiz de Direito designava o Vereador Elio Duarte Dias para exercer interinamente o cargo de Prefeito, até serem preparadas e realizadas novas eleições, conforme a determinação da lei 64/48. Basicamente a administração foi voltada ao pagamento da dívida deixada pelo prefeito renunciado. Instituiu o dia 6 de maio como feriado municipal, atribuindo-o como o dia do aniversário de Mandaguari, apesar da data de fundação ter sido 10 de outubro. Terminou seu mandato fazendo oposição ao Governo Estadual e perdendo assim o apoio da Câmara.João Ernesto Ferreira
31 de agosto de 1953 a 10 de dezembro de 1955
Élio Duarte Dias
10 de dezembro de 1955 - 10 de dezembro de 1959
Neste período, o município de Mandaguari experimentou um surto de desenvolvimento extraordinário, dado o dinamismo e visão administrativa, características da personalidade do Prefeito Eleito. Um enigma de sua gestão foi a demolição da praça Independência com a omissão da Câmara que poderia ter evitado. A praça tinha um estilo bastante original e constituía-se no atrativo de quem passava por esta cidade. O prefeito Élio Duarte Dias não concluiu seu mandato pois lançou-se candidato a deputado estadual, tendo que desincompatibilizar-se, licenciou no fim de setembro de 1959. Eleito suplente, exerceu o cargo de deputado por um ano, sendo o único político fora do âmbito municipal de Mandaguari.
João Ernesto Ferreira
10 de dezembro de 1959 a 10 de dezembro de 1963
Manoel Donha Sanches
10 de dezembro de 1963 a 31 de janeiro de 1969
A partir dessa gestão, foi criado o cargo de vice-prefeito. Eleito pelos vereadores, Virgilio Corazza toma posse em 20 de março de 1964.
Jair Alípio Costa
31 de janeiro de 1969 a 31 de janeiro de 1973
Vice: Alfredo Rodrigues Brianez
Antônio Galera Gonçalez
31 de janeiro de 1973 a 1 de fevereiro de 1977
Vice: Geraldo Francisco Miqueletti
Alexandre Elias Nacif
1 de fevereiro de 1977 a 1 de fevereiro de 1982
Vice: João Ribeiro Marques
Antônio Galera Gonçalez
1 de fevereiro de 1983 a 1 de fevereiro de 1988
Vice: Antonio Munhoz
Fonte: Mandaguari e sua História - edição histórica 1937-1987 - Profª. Elizabeth Ana Fontes e Profª. Nair de Matos Bianchini, Biblioteca Pública de Mandaguari
Carlos Alberto Campos Oliveira
1 de Fevereiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992
Vice: Domingos Pereira
Alexandre Elias Nacif
1 de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996
Vice: João Ribeiro Marques
Maria Inês Botelho
1 de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000
Vice: Fernando Cesar Ruelis Padilha
Ari Eduardo Stroher
1 de janeiro de 2001 a 29 de março de 2005
Vice: Luiz Carlos de Paula
Cyllêneo Pessoa Pereira Jr
30 de março de 2005 a data atual
Vice: Luiz Claudio Fachini
[editar] Primeiros vereadores
Tertuliano Guimarães Júnior, Ari Osvaldo Corrêa de Almeida, Otacilio Egger (Paranavaí), Creso Lacerda, Raul Maurer Moletta, Demérito da Silva Braga (Marialva), Coriovaldo Andrade Ferreira (Marialva), Napoleão Moreira da Silva (Maringá) e Arlindo Planas (Maringá).

Historia de Mandaguari
HISTORIA
Durante a segunda guerra, as cidades que tinham o nome de origem alemã foram substituídas. Por acharem que Lovat era de origem germânica, o patrimônio de Lovat teve o nome alterado para Patrimônio Mandaguari. O nome Mandaguari tem origem indígena, que designava uma espécie de abelha existente na região e que ainda leva esse nome (da família dos Melipônidas). Mas a atribuição desse nome, deveu-se, provavelmente originado do nome do ribeirão que delimitava com Jandaia do Sul. Atualmente denominado de Barbacena, constava nos mapas de 1939 com o nome de Mandaguaí, retificado posteriormente para Mandaguari. Em 1944, os novos mapas do Departamento de Geografia, Terras e Colonização de Curitiba, trazia o nome de ribeirão Barbacena no lugar do ribeirão Mandaguari.
A colonização do Norte do Paraná, teve início em 1.924 com a vinda da Missão Montagu, de origem inglesa. Nessa missão acompanhava Lord Lovat (Simon Frazer), que se maravilhou diante da imensa floresta virgem que cobria a região e da qualidade da terra constatada nas primeiras experiências em lavouras de algodão. Com capital inglês, foi fundado o Brasil Pantations Syndicate Ltda., e através de Mr. Thomas, em 24 de setembro de 1925 surgia a Companhia de Terras do Norte do Paraná (CNPP), cujo presidente fora o Lord Lovat. A região estava em permanente conflito entre posseiros, o que dificultava o desenvolvimento da região. Em 1929 adquiriu do Governo do Estado, 515.000 alqueires de terras, propondo acabar com os conflitos. O então governador Afonso Camargo, de acordo com a proposta, empenhou em resolver as questões que pudessem surgir. Assim começaram a chegar os desbravadores, surgindo então, em 1930, o patrimônio de Três Bocas (hoje Londrina). Emancipação política de Mandaguari
1943 - Mandaguari distrito de Apucarana Em 30 de dezembro de 1943, por força do decreto do Interventor Manoel Ribas (governador do Paraná), eram criados novos municípios. Apucarana converteu-se em município e novas demarcações de limites foram feitos. Mandaguari ficava dentro destes limites e passava a condição de Distrito de Apucarana, ficando desmembrado de Londrina.
1944 - Vila Mandaguari Em 12 de abril de 1944, Mandaguari era elevado à condição de Vila. Contava, então, com 14.528 habitantes e por ser Vila, necessitava de algumas autoridades que representasse o governo municipal de Apucarana. Em 26 de dezembro de 1944, foi nomeado para exercer a função de Juiz de Paz o Sr. Ari Oswaldo Corrêa de Almeida (nomeação assinada pelo próprio Interventor Manuel Ribas).
1947 - município de Mandaguari No dia 10 de outubro de 1947, o Interventor Manoel Ribas assinava a Lei nº 2, que criava o município de Mandaguari. Mandaguari separava-se de Apucarana e recebeu uma área de aproximadamente 14.000 km², passando a ser o segundo maior município do Paraná. O número de habitantes no município era de 41.000 estimado. O município limitava-se com o Estado de São Paulo ao norte (rio Paranapanema), ao sul e sudoeste com Campo Mourão e Foz do Iguaçu (rio Ivai), oeste com o Estado do Mato Grosso do Sul (rio Paraná), ao leste com Apucarana (rios keller e cambota) e ao nordeste com Arapongas (rio Pirapó).
Tinha como distrito, Marialva, Maringá, Mandaguaçu (Guaíra), Nova Esperança (Capelinha) e Paranavaí. Em 18 de outubro de 1947, por decreto governamental do então governador Moysés Lupion, foi nomeado o 1º Prefeito Municipal. Paralelamente começavam os preparativos para uma campanha eleitoral, cuja eleição seria no dia 15 de novembro. Em uma sessão solene no dia 10 de dezembro, numa das salas do Grupo Escolar, foi instalado o município de Mandaguari, com presença de inúmeras autoridades.
Concorriam dois candidatos: Décio Medeiros Pullin e Valdemar Cunha Gomes (Valdemar barbudo), sendo o primeiro farmacêutico e o segundo chefe do escritório da Companhia de Terras Norte do Paraná.
Presidida pelo Juiz de Direito Alceste Ribas Macedo, DD. Juiz Eleitoral, realiza-se as eleições municipais no dia 15 de novembro de 1947. Concluída as apurações, foi eleito Décio Medeiros Pullin para Prefeito Municipal.
A posse do Prefeito eleito e vereadores, deu-se a 13 de dezembro de 1947, em sessão solene, tendo o Juiz Eleitoral Alcestes Ribas Macedo. Em reunião extraordinária a Câmara de Vereadores, o prefeito nomeado Ary da Cunha Pereira transmite o cargo para o sucessor Décio Medeiros Pullin.
O desafio do prefeito era realmente muito árduo. Além da tarefa de organizar totalmente o novo governo municipal, tinha como problema de administração a extensa área do município, além da cota da receita atribuída pelo Governo do Estado: 120 milhões de cruzeiros.
Esse último foi superado com grande margem, o município arrecadou 3 bilhões de cruzeiros no primeiro ano.
[editar] Desmembramento de Mandaguari
14.000 km² REDUZIDA A 345 km² O Governo do Estado, considerando o tamanho do município, 14.000 km² e notando o desenvolvimento dos povoados e o crescimento vertiginoso dos distritos, começou a se preocupar seriamente com a administração do mesmo, além do que havia os próprios interesses dos Distritos em emanciparem-se politicamente, pois acreditavam que se o progresso seria maior.
Em 14 de novembro de 1951, foi promulgada a Lei 790 pelo Governador do Estado que desmembrava o município de Mandaguari cuja sede tinha 16.653 habitantes em Marialva (21.396), Maringá (38.588) e Paranavaí (25.520). Enquanto a Lei não era posta em prática, a Câmara Municipal alimentava esperanças de que o Chefe do Poder Executivo tomasse frente para tentar impedir que o fato consumasse.
Mas o prefeito afirmou pessoalmente ao vereador Dr. José Teixeira da Silveira, que no "caso dos municípios novos, ele ficava neutro, para não desagradar seus correligionários espalhados nos antigos Distritos.
O memorial foi feito e entregue a José Teixeira da Silveira e Herculano de Robine Toledo, ambos vereadores, para ser encaminhada ao Governo do Estado, porém o famoso memorial desapareceu sem chegar ao seu destino.
A situação se tornou mais constrangedora quando o vereador Geraldo Barbosa do Carmo requereu e conseguiu um "voto de censura" contra Francisco de Matos Nogueira que tentava reivindicar um desmembramento mais justo para Mandaguari, e note-se que antes, todos assinavam o memorial proposto por aquele vereador. Apenas 4 (Alfredo Rodrigues Brianez, Inácio José de Carvalho, José Barros de Andrade e Luiz Andrade Gomes) continuaram apoiando Francisco de Matos Nogueira.
Nesta situação política, consumou-se definitivamente a perda de praticamente todo o território, passando de 14.000 km² para apenas 345 km².
O desmembramento territorial iria ocorrer, dada a complexidade administrativa que o progresso da região traria, porém a luta de alguns vereadores era de que essa redução não fosse tão significativa.
[editar] Pioneiros de Mandaguari
1.935 Cassiano Alves Fernandes, Paulino Muniz.
1.936 Abilio dos Reis, Akira Utiumi, Amelia Leopoldina Figueiredo, Andrino Martins, Antonio Sarrão, Atilio Manerba, Casemiro Falkowski, João Raimundo Cardoso, João Tymmiack, Luiz Galbiati, Maximiano José de Andrade, Pantaleão Peres Fernandes.
1.937 Antonio Marques Craveiro,,Antonio Marques Craveiro Filho, Francisco Nogueira de Mattos, Hideshigue Takeshiro, José Joaquim Henriques, Luiz Corio Di Buriasco, Manoel Pereira Sarrão Farinha, Sunao Namizaki, Wladimir Babkov.
1.938 Carlos Saporete, Domingos Delgado, Henrique Zimmer, João Dias dos Santos, José Barros de Andrade, José Delgado, José Gagliardi, José Lopes de Carvalho, José Táccola, Lucindo Schincariol.
1.939 Aleixo Leão de Oliveira, André Malacário, Antonio Binatto Luizi, Francisco M de Oliveira, Francisco Malacário, Isabel Peres Fernandes, José Eleutério de Oliveira, José Romeiro Garcia, Maria Augusta de Oliveira, Miguel Arnal Ponce, Milton Gonçalves Campos, Ramão Moreno Arraiz.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandaguari

Painel do Colégio Santa Cruz - Eder Portalha
Dentre os painéis artísticos de Maringá, um dos que está gravado de forma mais profunda na memória coletiva da cidade é a obra “Os Pioneiros” – embora muitas pessoas conheçam-na mais de ouvir falar do que por apreciar as belezas de seus detalhes. Conhecida popularmente como “Painel do Colégio Santa Cruz”, a obra foi feita em cimento pelo artista plástico de Mandaguari, Éder Portalha, falecido em 2007.
O trabalho de Portalha é bastante conhecido no noroeste do Paraná. Além de Maringá, ele tem trabalhos marcantes em Sarandi, Mandaguari, Jandaia do Sul e em outras cidades da região. Vítima de paralisia infantil, Portalha esculpia apenas com a mão esquerda, mas deixou um trabalho que impressiona pela técnica e pelos detalhes.
E foi justamente a qualidade desse trabalho que levou as Irmãs Carmelitas, fundadoras e mantenedoras do Colégio Santa Cruz, a encomendar a obra com o artista.
Portalha fez um painel na portaria do colégio, retratando a casa de Santa Joaquina de Vedruna, fundadora da Congregação Carmelitas da Caridade. O trabalho foi muito apreciado e Portalha foi então contratado para fazer um novo painel, “Os Pioneiros”, que, com 212 metros quadrados , levou 225 dias para ser concluído.
Nesse período, Portalha morou no próprio colégio. “O painel do Colégio Santa Cruz tem uma importância histórica pelas imagens que retratam a evolução da cidade por meio dos homens, ofícios e construções, pela questão artística e, por fim, pela questão turística, pois está no roteiro turístico do município”, explica o historiador João Laércio Lopes Leal, do patrimônio histórico de Maringá.
O mural pode ser dividido em quatro partes, numa espécie de progressão histórica da cidade, enfatizando o trabalho dos pioneiros, inclusive das mulheres, que muitas vezes são menosprezadas na história oficial do município e nas homenagens aos seus pioneiros.
A partir da Avenida 19 de Dezembro, a obra de Portalha retrata, em alto relevo, o início de Maringá, quando os primeiros pioneiros chegaram e encontraram apenas a mata fechada. O trecho mostra homens derrubando árvores e, ao lado deles, um grupo reunido, com um dos desbravadores carregando uma espingarda. É uma referência ao perigo que enfrentavam.
Após uma árvore esculpida em primeiro plano, aparecem as famílias inteiras chegando e os sinais de uma nova cidade, com precárias casas de madeira e a construção da Capela Santa Cruz, primeira igreja construída no Maringá Velho. Outra árvore em primeiro plano dá um novo pulo no retrato histórico e Portalha retrata, com maior intensidade, o ciclo do café. São homens limpando e transportando os grãos que sustentaram a economia maringaense durante muito tempo.
Atrás desses trabalhadores e de seu “ouro verde” é possível perceber que as casas se tornam mais frequentes e a construção de uma outra igreja em madeira - possivelmente, a antiga catedral. No “fim” do painel (em uma leitura da esquerda para a direita), um ferreiro trabalha na forja e, ao fundo, símbolos de uma Maringá mais recente: a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória e o próprio Colégio Santa Cruz, primeira escola particular da cidade.
Fonte: O Diário do Norte do Paraná
