HISTORIA
Durante a segunda guerra, as cidades que tinham o nome de origem alemã foram substituídas. Por acharem que Lovat era de origem germânica, o patrimônio de Lovat teve o nome alterado para Patrimônio Mandaguari. O nome Mandaguari tem origem indígena, que designava uma espécie de abelha existente na região e que ainda leva esse nome (da família dos Melipônidas). Mas a atribuição desse nome, deveu-se, provavelmente originado do nome do ribeirão que delimitava com Jandaia do Sul. Atualmente denominado de Barbacena, constava nos mapas de 1939 com o nome de Mandaguaí, retificado posteriormente para Mandaguari. Em 1944, os novos mapas do Departamento de Geografia, Terras e Colonização de Curitiba, trazia o nome de ribeirão Barbacena no lugar do ribeirão Mandaguari.
A colonização do Norte do Paraná, teve início em 1.924 com a vinda da Missão Montagu, de origem inglesa. Nessa missão acompanhava Lord Lovat (Simon Frazer), que se maravilhou diante da imensa floresta virgem que cobria a região e da qualidade da terra constatada nas primeiras experiências em lavouras de algodão. Com capital inglês, foi fundado o Brasil Pantations Syndicate Ltda., e através de Mr. Thomas, em 24 de setembro de 1925 surgia a Companhia de Terras do Norte do Paraná (CNPP), cujo presidente fora o Lord Lovat. A região estava em permanente conflito entre posseiros, o que dificultava o desenvolvimento da região. Em 1929 adquiriu do Governo do Estado, 515.000 alqueires de terras, propondo acabar com os conflitos. O então governador Afonso Camargo, de acordo com a proposta, empenhou em resolver as questões que pudessem surgir. Assim começaram a chegar os desbravadores, surgindo então, em 1930, o patrimônio de Três Bocas (hoje Londrina). Emancipação política de Mandaguari
1943 - Mandaguari distrito de Apucarana Em 30 de dezembro de 1943, por força do decreto do Interventor Manoel Ribas (governador do Paraná), eram criados novos municípios. Apucarana converteu-se em município e novas demarcações de limites foram feitos. Mandaguari ficava dentro destes limites e passava a condição de Distrito de Apucarana, ficando desmembrado de Londrina.
1944 - Vila Mandaguari Em 12 de abril de 1944, Mandaguari era elevado à condição de Vila. Contava, então, com 14.528 habitantes e por ser Vila, necessitava de algumas autoridades que representasse o governo municipal de Apucarana. Em 26 de dezembro de 1944, foi nomeado para exercer a função de Juiz de Paz o Sr. Ari Oswaldo Corrêa de Almeida (nomeação assinada pelo próprio Interventor Manuel Ribas).
1947 - município de Mandaguari No dia 10 de outubro de 1947, o Interventor Manoel Ribas assinava a Lei nº 2, que criava o município de Mandaguari. Mandaguari separava-se de Apucarana e recebeu uma área de aproximadamente 14.000 km², passando a ser o segundo maior município do Paraná. O número de habitantes no município era de 41.000 estimado. O município limitava-se com o Estado de São Paulo ao norte (rio Paranapanema), ao sul e sudoeste com Campo Mourão e Foz do Iguaçu (rio Ivai), oeste com o Estado do Mato Grosso do Sul (rio Paraná), ao leste com Apucarana (rios keller e cambota) e ao nordeste com Arapongas (rio Pirapó).
Tinha como distrito, Marialva, Maringá, Mandaguaçu (Guaíra), Nova Esperança (Capelinha) e Paranavaí. Em 18 de outubro de 1947, por decreto governamental do então governador Moysés Lupion, foi nomeado o 1º Prefeito Municipal. Paralelamente começavam os preparativos para uma campanha eleitoral, cuja eleição seria no dia 15 de novembro. Em uma sessão solene no dia 10 de dezembro, numa das salas do Grupo Escolar, foi instalado o município de Mandaguari, com presença de inúmeras autoridades.
Concorriam dois candidatos: Décio Medeiros Pullin e Valdemar Cunha Gomes (Valdemar barbudo), sendo o primeiro farmacêutico e o segundo chefe do escritório da Companhia de Terras Norte do Paraná.
Presidida pelo Juiz de Direito Alceste Ribas Macedo, DD. Juiz Eleitoral, realiza-se as eleições municipais no dia 15 de novembro de 1947. Concluída as apurações, foi eleito Décio Medeiros Pullin para Prefeito Municipal.
A posse do Prefeito eleito e vereadores, deu-se a 13 de dezembro de 1947, em sessão solene, tendo o Juiz Eleitoral Alcestes Ribas Macedo. Em reunião extraordinária a Câmara de Vereadores, o prefeito nomeado Ary da Cunha Pereira transmite o cargo para o sucessor Décio Medeiros Pullin.
O desafio do prefeito era realmente muito árduo. Além da tarefa de organizar totalmente o novo governo municipal, tinha como problema de administração a extensa área do município, além da cota da receita atribuída pelo Governo do Estado: 120 milhões de cruzeiros.
Esse último foi superado com grande margem, o município arrecadou 3 bilhões de cruzeiros no primeiro ano.
[editar] Desmembramento de Mandaguari
14.000 km² REDUZIDA A 345 km² O Governo do Estado, considerando o tamanho do município, 14.000 km² e notando o desenvolvimento dos povoados e o crescimento vertiginoso dos distritos, começou a se preocupar seriamente com a administração do mesmo, além do que havia os próprios interesses dos Distritos em emanciparem-se politicamente, pois acreditavam que se o progresso seria maior.
Em 14 de novembro de 1951, foi promulgada a Lei 790 pelo Governador do Estado que desmembrava o município de Mandaguari cuja sede tinha 16.653 habitantes em Marialva (21.396), Maringá (38.588) e Paranavaí (25.520). Enquanto a Lei não era posta em prática, a Câmara Municipal alimentava esperanças de que o Chefe do Poder Executivo tomasse frente para tentar impedir que o fato consumasse.
Mas o prefeito afirmou pessoalmente ao vereador Dr. José Teixeira da Silveira, que no "caso dos municípios novos, ele ficava neutro, para não desagradar seus correligionários espalhados nos antigos Distritos.
O memorial foi feito e entregue a José Teixeira da Silveira e Herculano de Robine Toledo, ambos vereadores, para ser encaminhada ao Governo do Estado, porém o famoso memorial desapareceu sem chegar ao seu destino.
A situação se tornou mais constrangedora quando o vereador Geraldo Barbosa do Carmo requereu e conseguiu um "voto de censura" contra Francisco de Matos Nogueira que tentava reivindicar um desmembramento mais justo para Mandaguari, e note-se que antes, todos assinavam o memorial proposto por aquele vereador. Apenas 4 (Alfredo Rodrigues Brianez, Inácio José de Carvalho, José Barros de Andrade e Luiz Andrade Gomes) continuaram apoiando Francisco de Matos Nogueira.
Nesta situação política, consumou-se definitivamente a perda de praticamente todo o território, passando de 14.000 km² para apenas 345 km².
O desmembramento territorial iria ocorrer, dada a complexidade administrativa que o progresso da região traria, porém a luta de alguns vereadores era de que essa redução não fosse tão significativa.
[editar] Pioneiros de Mandaguari
1.935 Cassiano Alves Fernandes, Paulino Muniz.
1.936 Abilio dos Reis, Akira Utiumi, Amelia Leopoldina Figueiredo, Andrino Martins, Antonio Sarrão, Atilio Manerba, Casemiro Falkowski, João Raimundo Cardoso, João Tymmiack, Luiz Galbiati, Maximiano José de Andrade, Pantaleão Peres Fernandes.
1.937 Antonio Marques Craveiro,,Antonio Marques Craveiro Filho, Francisco Nogueira de Mattos, Hideshigue Takeshiro, José Joaquim Henriques, Luiz Corio Di Buriasco, Manoel Pereira Sarrão Farinha, Sunao Namizaki, Wladimir Babkov.
1.938 Carlos Saporete, Domingos Delgado, Henrique Zimmer, João Dias dos Santos, José Barros de Andrade, José Delgado, José Gagliardi, José Lopes de Carvalho, José Táccola, Lucindo Schincariol.
1.939 Aleixo Leão de Oliveira, André Malacário, Antonio Binatto Luizi, Francisco M de Oliveira, Francisco Malacário, Isabel Peres Fernandes, José Eleutério de Oliveira, José Romeiro Garcia, Maria Augusta de Oliveira, Miguel Arnal Ponce, Milton Gonçalves Campos, Ramão Moreno Arraiz.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandaguari
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